segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Rapadura é doce....

...mas não é mole não!
Sabadão fui pro Manifesto, cover de Judas e Pantera, não que eu conheça muita coisa de Judas, mas sou um apreciador de Pantera, chegamos lá, pouco depois começou o cover de Judas, dou meus parabéns a banda Hell Patrol , que executou com eficiencia as músicas do Judas(pelo menos as que eu conhecia!), depois de muita preparação, montando pedais de guitarra e ajeitando a bateria, o Unscarred-Pantera Cover, começou seu show, com Walk e uma roda, digamos assim, brutal. A banda tambem executou muito bem as musicas da banda americana, e o animal aqui chacoalhou a cabeça até o pescoço descolar! Consequencia, hoje meu pescoço mal se mexe!
E eu to aqui trabalhando!

domingo, 27 de dezembro de 2009

Dissecando a Mente

Abre-se um corte no coro cabeludo.
A serra corta o crânio com seu barulho irritante e incessante.
Chega-se ao cerebro, porém , não à mente!

A mente é algo que está suspensa, existindo, mas não fisicamente, não podendo ser tocada pelas mãos dos estudiosos.

O acesso a mente, é permitido pelo cerebro, e você pode dissecar seus pensamentos, assim como se fazem com os pequenos e pobres animais de laboratório que nossos cientistas utilizam, mas mesmo assim, você não consigirá entende-la, pois a nossa mente é algo que esta acima de nosso entendimento.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Livre Tradução

Quem me conhece, sabe que eu adoro traduzir músicas, mas hoje vou arriscar interpretar uma musica do Rammstein, Roter Sand!



Areia Vermelha

Um amor, uma promessa
prometi que voltaria para ti
Tirstemente, devo quebra-la
A bala dele está aprisionada em mim

Um amor, duas armas
uma aponta para minha face
ele diz que te roubei
mal sabe ele
que você me ama

Areia vermelha e duas rodadas
Um morre em um beijo de polvora
O segundo não poupa seu alvo
E agora a bala está presa no fundo do meu peito

Um amor, uma promessa
Oh, o sangue escorre de minha boca
E ninguém me vingará
Sem sentidos, eu pereço

Um amor, duas armas
Um saca mais rápido
Não fui eu
Agora você pertence a ele

Areia vermelha e duas rodadas
Um morre em um beijo de polvora
O segundo não poupa seu alvo
E agora a bala está presa no fundo do meu peito

Areia vermelha e pombas brancas
Se refrescam em meu sangue
No fim há apenas o fim
Eu sirvo para algo finalmente

Areia vermelha e duas rodadas
Um morre em um beijo de polvora
O segundo não poupa seu alvo
E agora a bala está presa no fundo do meu peito

domingo, 20 de dezembro de 2009

Quando um rolê mia....

...você segue em direção a uma discussão filosófica. Ou pelo menos foi o que aconteceu nesse meu rolê de aniversário. Iriamos para Augusta comemorar o meu aniversário e de um amigo, mas ao chegar próximo ao Metrô Ana Rosa, descobrimos que seria quase impossível chegar lá. Rumamos de volta para São Caetano então. Paramos na Adega, e lá ficamos, tomando breja e descutindo o possível fim da banda de uns amigos, papo vai, papo vem, começamos a discutir em por que fazemos o que fazemos, e por alguns de nós trabalhamos com o que não gostamos e estudamos o que não gostamos, chegando inevitavelmente na origem e no sentido da vida!
Eu diria, que agora acho que sei como funciona a filosofia, e que ela está diretamente ligada a embriaguês.

Segue um texto de Baudelaire:
É necessário estar sempre bêbado.
Tudo se reduz a isso; eis o único problema.
Para não sentirdes o horrível fardo do Tempo, que vos abate e vos faz pender para a terra, é preciso que vos embriagueis sem cessar.
Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, a vossa escolha.
Contanto que vos embriagueis. E, se algumas vezes, nos degraus de um palácio, na verde relva de um fosso, na desolada solidão do vosso quarto, despertardes, com a embriaguez já atenuada ou desaparecida, perguntai ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, perguntai-lhes que horas são; e o vento, e a vaga, e
a estrela, e o pássaro, e o relógio, hão de vos responder: É hora de se embriagar!
Para não serdes os martirizados escravos do Tempo, embriagai-vos; embriagai-vos sem tréguas!
De vinho, de poesia ou de virtude, a vossa escolha.

(Baudelaire)